Hoje eu estive reanalizando a minha vida, e a minha passagem por essa existência.
Lentamente vou me acostumando aos fatos e aceitando as pessoas como elas são, no entanto, pouco tenho feito para mudar o que de ruim há nas mesmas ou em mim e, não me esforço para que tenhamos melhores perspectivas.
Vivo quase que em total mutismo, conduzido pela emoção.
A vontade de convencer a mim mesmo, me remete aos acontecimentos arcaicos de minha infância.
As minhas lágrimas são mais pelo que passou do que pelo vivo.
Existem sentimentos quase nulos. Fé, amor, raiva, medo, são invariavelmente perdidos em meio ao turbilhão das cobranças.
Quanto mais me pedem para ser bom ,mais revolta me causam, reforçando a tese que eu realmente sou inútil. Fé, desilusão, vem e volta. É como neblina que se perde vagamente levada por uma brisa mais forte.
Rio de Janeiro, 21/07/2004.
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