Francisco Santana

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Cearense. Moro no Lins de Vasconcelos, uma favela próximo ao Hospital Naval Marcílio Dias - Rio de Janeiro. Sou espiritualista, apolítico. Trabalho na area alimentícia e atuo no setor de confeitaria.

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Quando decidi criar esse Blog, não tive a intenção de plagiar informações ou promover qualquer pirataria.
Viso somente expandir o conhecimento, reunindo em um só local todo o adquirido através de Amigos online...
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segunda-feira, 21 de junho de 2010

O àlcool foi sem dúvida o pior, é uma droga que a encontramos em todas as esquinas...

Sou cearense e moro no Rio de Janeiro desde 1996.
Quando cheguei em meados daquele ano o bairro do Engenho Novo, era mesclado entre residencial e comerial. As estruturas econômicas mudaram, muitos migraram para polos comerciais, alguns fecharam suas portas.
Continuei trabalhando como balconista de padaria desde que cheguei. Desenvolví consideralvemente desde aqueles dias no Ceará, não fosse a minha acomodação eu teria melhorado. Mas o círculo de convivência provém de lá também. Não posso contar com incentivos. São pessoas culturalmente pobres. Não podem me oferecer nada, em  termos de conheimentos. Temos o mesmo padrão de vida econômia e os níveis de educação são nivelados. Não sei se culpa da política ou do próprio nordestino, ou  apenas fruto do meio social, sendo o mesmo omisso consigo mesmo ante as mazelas sociais, abdicando seus direitos e os deveres que compete a cada um; tornado se um  povo mercenário, sem valor e com um preço. Focado em coisas pequenas. Aprisionado.
Raro é encontrar o leitor de um bom livro, viram suas caras à política e pouco e sabem o que passa no quintal da própria casa (Brasil).
Não fui diferente. Labutei. Planejei. Trabalhei. E as metas traçadas perderam se.O máximo que eu conseguí foi comprar um barraco no morro. É sem dúvida uma boa casa. É a minha casa. Pois poucos conseguiram chegar sozinhos onde já estou, tão jovem. Tenho agora 34 anos.
Ou vivem em bandos, confinados em cortiços, ou acomodam se ao lado de alguém, sujeitando se às humilhações que a convivência despreparada entre duas pessoas pode gerar.
Ao longo desses anos tive muitas baixas. Enfrentei anos a fio o alcoolismo. Em meados de 2009 recebí o diagnóstico de tuberculose. Foi um ano dificílimo, mas segui a risca e curei.Larguei o vício. O àlcool foi sem dúvida o pior, é uma droga que a encontramos em todas as esquinas...

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