Francisco Santana

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Cearense. Moro no Lins de Vasconcelos, uma favela próximo ao Hospital Naval Marcílio Dias - Rio de Janeiro. Sou espiritualista, apolítico. Trabalho na area alimentícia e atuo no setor de confeitaria.

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sábado, 14 de julho de 2012

Enc: [via irmaosdeluz] Enc: Mágoa

Mágoa

Síndrome alarmante, de desequilíbrio, a presença da mágoa faculta a fixação de graves enfermidades físicas e psíquicas
no organismo de quem a agasalha.
A mágoa pode ser comparada à ferrugem perniciosa que destrói o metal em que se origina.
Normalmente se instala nos redutos do amor próprio ferido e paulatinamente se desdobra em seguro processo enfermiço,
que termina por vitimar o hospedeiro.
De fácil combate, no início, pode ser expulsa mediante a oração singela e nobre, possuindo, todavia, o recurso de, em
habitando os tecidos delicados do sentimento, desdobrar-se em modalidades várias, para sorrateiramente apossar-se de todos os
departamentos da emotividade, engendrando cânceres morais irreversíveis.
Ao seu lado, instala-se, quase sempre, a aversão, que estimula o ódio, etapa grave do processo destrutivo.
A mágoa, não obstante desgovernar aquele que a vitaliza, emite verdadeiros dardos morbíficos que atingem outras vítimas
incautas, aquelas que se fizeram as causadoras conscientes ou não do seu nascimento...
Borra sórdida, entorpece os canais por onde transita a esperança, impedindo-lhe o ministério consolador.
Hábil, disfarça-se, utilizando-se de argumentos bem urdidos para negar-se ao perdão ou fugir ao dever do esquecimento.
Muitas distonias orgânicas são o resultado do veneno da mágoa, que, gerando altas cargas tóxicas sobre a maquinaria mental,
produz desequilíbrio no mecanismo psíquico com lamentáveis consequências nos aparelhos circulatório, digestivo, nervoso...
O homem é, sem dúvida, o que vitaliza pelo pensamento. Suas ideias, suas aspirações constituem o campo vibratório no
qual transita e em cujas fontes se nutre.
Estiolando os ideais e espalhando infundadas suspeitas, a mágoa consegue isolar o ressentido, impossibilitando a cooperação dos socorros
externos, procedentes de outras pessoas.
Caça implacavelmente esses agentes inferiores, que conspiram contra a tua paz.
O teu ofensor merece tua compaixão, nunca o teu revide.
Aquele que te persegue sofre desequilíbrios que ignoras e não é justo que te afundes, com ele, no fosso da sua animosidade.
Seja qual for a dificuldade que te impulsione à mágoa, reage, mediante a renovação de propósitos, não valorizando ofensas nem
considerando ofensores.
Através do cultivo de pensamentos salutares, pairarás acima das viciações mentais que agasalham esses miasmas mortíferos que,
infelizmente, se alastram pela Terra de hoje, pestilenciais, danosos, aniquiladores.
Incontáveis problemas que culminam em tragédias quotidianas são decorrência da mágoa, que virulenta se firmou, gerando o
nefando comércio do sofrimento desnecessário.
Se já registras a modulação da fé raciocinada nos programas da renovação interior, apura aspirações e não te aflijas.
Instado às paisagens inferiores, ascende na direção do bem.
Malsinado pela incompreensão, desculpa.
Ferido nos melhores brios, perdoa.
Se meditares na transitoriedade do mal e na perenidade do bem, não terás outra opção, além daquela: amar e amar sempre, impedindo
que a mágoa estabeleça nas fronteiras da tua vida as balizas da sua província infeliz.
"Quando estiverdes orando, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lh'a, para que vosso Pai que está nos Céus,
vos perdoe as vossas ofensas". (Marcos: 11-25) 
"Não sou feliz! A felicidade não foi feita para mim! Exclama geralmente o homem em todas as posições sociais. Isto, meus
caros filhos, prova melhor do que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: A felicidade não é
deste mundo". (O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. V - Item 20). 
Joanna de Ângelis
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, do livro Florações Evangélicas

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