Por Jordan Campos
Em 2002, o ator e comediante Jorge Lafond, interprete do personagem Vera Verão, conhecido por todos como um escandaloso e engraçado transformista, estava no programa do apresentador Augusto Liberato, Domingo Legal, no SBT. Convidado pela produção da emissora, o ator cumpria o seu papel de entreter o público. No entanto, na mesma edição do programa, iria cantar o padre Marcelo Rossi. Este se recusou a dividir o palco com o ator por questões de afinidade. Lafond, católico praticante, homossexual assumido e defensor da causa gay na luta contra a homofobia, não permaneceu no programa e a atração do dia acabou sendo o próprio padre "cantor". Através de declarações na mídia, o ator demonstrou-se decepcionado pela atitude do padre. Dias depois, Lafond sofreu um ataque cardíaco e permaneceu internado em um hospital de São Paulo por duas semanas, vindo a falecer.
Ok, a morte dele pode não ter nenhuma relação com o “incidente” ocorrido com o membro do clero.
Ok, a morte dele pode não ter nenhuma relação com o “incidente” ocorrido com o membro do clero.
A depressão sofrida por ele pode não ter nenhuma relação com o fato de sua fé na igreja católica ter sido posta em dúvida por conta de sua opção sexual. Em suma, todo o fator emocional que Jorge Lafond sofreu no período posterior ao desprezo que o Sr. Rossi, uma pessoa que o artista admirava como alguém em quem ele espelhava sua fé católica, pode não ter nenhuma relação com o ataque cardíaco. Tudo pode ter sido apenas uma coincidência. NA VERDADE, ESSE CASO SERVIU APENAS PARA ILUSTRAR O FATO DO SR. ROSSI TER SE NEGADO A FICAR NO MESMO PALCO COM UM HOMOSSEXUAL, CLASSE SEMPRE PERSEGUIDA E MENOSPREZADA PELOS CATÓLICOS. No entanto, foi com surpresa que vi este outdoor aqui em Salvador.
Em suma, Marcelo Rossi pode até não querer dividir o mesmo palco com um gay, mas, pelo visto, não vê problema algum em fazê-lo com alguém que foi preso por envolvimento no tráfico de drogas e solto por fiança. Um elemento que é um notório usuário de entorpecentes. Pelo visto, cheirar pó pode. Deus perdoa. Ser gay, não.
Em suma, Marcelo Rossi pode até não querer dividir o mesmo palco com um gay, mas, pelo visto, não vê problema algum em fazê-lo com alguém que foi preso por envolvimento no tráfico de drogas e solto por fiança. Um elemento que é um notório usuário de entorpecentes. Pelo visto, cheirar pó pode. Deus perdoa. Ser gay, não.
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