Quando eu morrer não chorem, não sofram.
Soltem fogos, sejam felizes.
Abram uma cerveja.
Não mandem flores e nem coroas.
Comprem um quilo de alimento e dêem para o primeiro necessitado que você encontrar na rua.
Não há porque chorar, não há para que ficar triste. Triste foi às encrencas que eu tive, e não apareceu ninguém para me defender, a não ser Deus para me dar colo e secar as minhas lágrimas.
Não quero ninguém chorando, afinal ninguém perde nada na vida, todos ganham.
Eu vivi mas não puxei saco de ninguém, porque nunca suportei abeiros e puxa sacos.
Nunca fiquei de olho em algo que alguém possuía, ou possui, nunca cobicei nada de ninguém.
Quem me conhece profundamente sabe disso.
Tenho certeza que invejam a minha forma de ver a vida e de viver a vida e, de ser.
Chutei o balde e liguei o piloto automático, alcancei o dia em que todas as pessoas cansam de sofrer. Gostaria de há muito mais tempo ter deixado que as pessoas me ditassem as regras.
Porque conheci muitas regras e quebrei algumas. Jamais fui politicamente correto como as sociedades e seus compostos.
Pois Deus fez cada pessoa de um jeito, e não existe ninguém igual a mim ou que se compare a tudo que sou.
Briguei, chorei, errei por coisas tão banais, mas amei muito, muito.
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