Francisco Santana

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Cearense. Moro no Lins de Vasconcelos, uma favela próximo ao Hospital Naval Marcílio Dias - Rio de Janeiro. Sou espiritualista, apolítico. Trabalho na area alimentícia e atuo no setor de confeitaria.

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O Blog

Quando decidi criar esse Blog, não tive a intenção de plagiar informações ou promover qualquer pirataria.
Viso somente expandir o conhecimento, reunindo em um só local todo o adquirido através de Amigos online...
Fiz desse Blog um diário virtual. Aqui posto assuntos de meu interesse. Eu o uso para agregar vídeos, músicas, e notícias que as considero úteis. Nele estão fotos e fatos de minha vida. Divido o com os visitantes, porque foi criado como espaço...

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Sexo


Sexo

SEXO: homossexualidade, poligamia, sexo tântrico, sexo assim e assado e outras bizarrias que só existem na tua cabeça.

Numa altura em que agressões e mesmo mortes são infligidas a pessoas com orientação sexual que não a heterossexual, pernitam-me expor uma reflexão sobre o assunto.
As relações íntimas são a meu ver uma "não questão" ética. Entram naquela categoria de actos amorais, neutros.
De facto, qualquer relação entre pessoas maduras, capazes (Não padeçam de doença mental ou de incapacidade de racicionio momentâneo por consumo de álcool, por exemplo) e consentido é indisputável. Não merece um minuto do nosso tempo. É exclusivamente de foro privado e merece ser verdadeiramente respeitado e não ser apenas condescendido (Não é difícil ouvirmos expressões como "é bom rapaz mas é gay". Isto não é o respeito que a individualidade exige. Seja o tipo de sexo que for. Não te diz respeito tal como eu não aceitaria qualquer comentário ou intolerância à minha heterossexualidade. Uma última palavra mais controversa situação da poligamia. Mais uma vez, nesta situação não há nada de pouco ético. Só será errado se a pessoa, tácita ou expressamente, assume a relação como exclusiva, que é o que acontece na sociedade ocidental. O que está em causa pode ser a traição ou quebra de confiança da outra parte envolvida. Não é sexo ou orientação sexual. Aliás se ambas consentirem que um dos elementos ou mesmo ambos tenham outros parceiros, mais uma vez não há nada de eticamente relevante.
Na verdade, em termos éticos, levanta mais questões a necessidade de reciclar vidro e papel do que a sexualidade das pessoas mas há tantos grupos interessados em provocar o ódio que praticamente só perdem tempo com este, volto a afirmar, "não assunto".

terça-feira, 23 de maio de 2017

O que acontece no meio


O que acontece no meio - Martha Medeiros

 

Vida é o que existe entre o nascimento e a morte. O que acontece no meio é o que importa. 

No meio, a gente descobre que sexo sem amor também vale a pena, mas é ginástica, não tem transcendência nenhuma. Que tudo o que faz você voltar pra casa de mãos abanando (sem uma emoção, um conhecimento, uma surpresa, uma paz, uma ideia) foi perda de tempo.


Que a primeira metade da vida é muito boa, mas da metade pro fim pode ser ainda melhor, se a gente aprendeu alguma coisa com os tropeços lá do início. Que o pensamento é uma aventura sem igual. Que é preciso abrir a nossa caixa preta de vez em quando, apesar do medo do que vamos encontrar lá dentro. Que maduro é aquele que mata no peito as vertigens e os espantos. 

No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as que acontecem de fato. Que amar é lapidação, e não destruição. Que certos riscos compensam – o difícil é saber previamente quais. Que subir na vida é algo para se fazer sem pressa. 

Que é preciso dar uma colher de chá para o acaso. Que tudo que é muito rápido pode ser bem frustrante. Que Veneza, Mykonos, Bali e Patagônia são lugares excitantes, mas que incrível mesmo é se sentir feliz dentro da própria casa. Que a vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase? Ora, é sempre mais forte. 

No meio, a gente descobre que reconhecer um problema é o primeiro passo para resolvê-lo. Que é muito narcisista ficar se consumindo consigo próprio. Que todas as escolhas geram dúvida, todas. Que depois de lutar pelo direito de ser diferente, chega a bendita hora de se permitir a indiferença.


Que adultos se divertem muito mais do que os adolescentes. Que uma perda, qualquer perda, é um aperitivo da morte – mas não é a morte, que essa só acontece no fim, e ainda estamos falando do meio. 

No meio, a gente descobre que precisa guardar a senha não apenas do banco e da caixa postal, mas a senha que nos revela a nós mesmos. Que passar pela vida à toa é um desperdício imperdoável. Que as mesmas coisas que nos exibem também nos escondem (escrever, por exemplo).


Que tocar na dor do outro exige delicadeza. Que ser feliz pode ser uma decisão, não apenas uma contingência. Que não é preciso se estressar tanto em busca do orgasmo, há outras coisas que também levam ao clímax: um poema, um gol, um show, um beijo.


No meio, a gente descobre que fazer a coisa certa é sempre um ato revolucionário. Que é mais produtivo agir do que reagir. Que a vida não oferece opção: ou você segue, ou você segue. Que a pior maneira de avaliar a si mesmo é se comparando com os demais. Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade. E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo.

Fonte: Zero Hora

Onde
Alterado: Rua Carolina Santos,74 Lins De Vasconcelos Rio De Janeiro, RJ 20715 450 (mapa)





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